MT mira liderança mundial em carne de baixo carbono, afirma Imac

Mato Grosso desponta como um dos principais exemplos de produção agropecuária sustentável do mundo, unindo produtividade, conservação ambiental e baixo carbono. Segundo o presidente do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Caio Penido, o Estado tem condições únicas para se tornar referência global em biodiversidade, segurança alimentar e climática, consolidando-se como um modelo de produção sustentável.

“Mato Grosso tem uma oportunidade única de ser a produção sustentável do mundo, que conserva a biodiversidade e é baixo carbono e pode se consolidar como imbatível em biodiversidade, segurança alimentar a segurança climática, uma referência de produção sustentável”, destacou.

A afirmação tem como base o resultado de práticas sustentáveis já desenvolvidas no Estado, como a Integração Lavoura Pecuária (ILP), o plantio direto, Boi China e o Trato Intensivo do Pasto (TIP). A implementação do Código Florestal e regularização de propriedades rurais também aumenta a conservação da biodiversidade e contribui para uma produção baixo carbono.

As proteínas de baixo carbono são aquelas cuja produção é desenvolvida por meio de práticas sustentáveis, como manejo de pastagem e ações que reduzam a emissão de gases de efeito estufa. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolveu um Protocolo de Carne Baixo Carbono com diretrizes para a produção bovina mais sustentável.

Entre elas está a redução na idade do abate. No segundo semestre, Mato Grosso alcançou recordes de abate. Dados do último boletim do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) , divulgados nesta segunda-feira (6) apontaram o índice de abate em 656,31 mil cabeças entre machos e fêmeas, em setembro deste ano.