Do alto de uma árvore, drone revela ninho com filhotes de tuiuiú no Pantanal
Moradia da ave símbolo do bioma fica às margens da BR-262
Símbolo de beleza e grandiosidade, um ninho de tuiuiú construído no alto de uma árvore, às margens da BR-262, entre Miranda e Corumbá, revela a imponência da ave que é a representação do Pantanal.
Com um drone, o repórter cinematográfico William Silva pôde registrar, de perto, a moradia da família que está em expansão. Com pernas que ainda vão ficar mais longas e penugens mais brancas, os filhotes acompanharam o aparelho aéreo sem demonstrar medo.
Por serem novos, os tuiuiús jovens só deixam o ninho após três meses de vida, quando conseguem voar com independência. Antes disso, são acompanhados pelos pais na caça de peixes e treinamentos de voos.
Os tuiuiús
Maior ave voadora do Brasil, o tuiuiú tem características únicas e marcantes. Com uma longa e fina perna, pode chegar a 1,60 metro de altura e pesar 8 quilos. Com as asas abertas, a envergadura pode atingir 3 metros de uma ponta a outra.
O bico também é comprido, chegando a 30 centímetros. Por ser uma cegonha, voa com o pescoço e pernas esticados, diferentes das garças, que encolhem o membro.

No Pantanal, se alimentam de peixes, moluscos, répteis, insetos e até pequenos mamíferos. São responsáveis por comer pescado morto, ajudando a evitar a putrefação dos peixes que morrem por falta de oxigênio em épocas de seca.
E é nesse período também, quando as águas estão mais baixas e os peixes em abundância, que ocorre o período da reprodução. Os ninhos, construídos nos topos de árvores altas, pode abrir até seis aves da espécie de uma só vez.
Durante o período reprodutivo, o casal fica junto, executando danças em duetos, batendo os longos bicos um no outro. É uma ave de movimento migratório. Vive às margens de grandes rios e lagos, onde há bastante umidade e fartura de peixe. Geralmente, a fêmea bota quatro ovos, podendo chegar a cinco. O período de incubação é de 60 dias.
Os maiores predadores dos tuiuiús são os próprios seres humanos. As aves costumam ser vítimas de atropelamentos e queimadas ocorridas no bioma todos os anos.

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