VÍDEOS: Cayana é flagrada pelas câmeras-trap no Pantanal
Tímida e observada pelas câmeras-trap, Cayana é a onça-pintada mais velha da Piuval e símbolo da força e resiliência do Pantanal mato-grossense.
Ela é tímida, reservada e uma verdadeira lenda viva do Pantanal. A onça-pintada Cayana, considerada a mais velha da região da Pousada Piuval, em Poconé (MT), voltou a ser registrada recentemente pelas câmeras trap, sistemas automáticos de monitoramento instalados nas matas pantaneiras.

Apesar de raramente ser avistada durante os safáris fotográficos, Cayana tem sua presença constantemente notada pelos pesquisadores do Instituto Impacto, que acompanham seus passos silenciosos entre árvores, trilhas e áreas alagadas. O novo registro, divulgado nas redes do projeto “Onças da Piuval”, celebra a longevidade e o mistério dessa matriarca do bioma.
“Apesar de sua timidez e habilidade de se esconder, Cayana costuma dar show na frente das nossas câmeras. Ela exala mistério e imponência, recompensando os sortudos que conseguem avistá-la”, destacou a equipe do Impacto Instituto.
🌳 A matriarca discreta do Pantanal
Com sua orelha levemente quebrada, marca que ajuda a identificá-la entre as outras onças, Cayana é reconhecida como símbolo de resistência e adaptação no Pantanal. Ao longo da vida, já acasalou com diferentes machos e teve diversos filhotes, entre eles, Jane, Juminha e Cacique, os mais recentes.
Pesquisadores acreditam que ela também seja mãe de Nina, outra onça bastante conhecida da região, com quem mantém uma relação de respeito e convivência pacífica. As duas foram vistas em registros raros dividindo território e até interagindo de forma amistosa, algo incomum entre fêmeas adultas.
Cayana é descrita como “uma onça de personalidade calma, mas dominante”, e por isso costuma aparecer com menos frequência nas margens dos rios, onde as observações turísticas são mais comuns. Grande parte de seus movimentos é acompanhada por câmeras automáticas, que captam discretamente sua rotina noturna entre a vegetação densa.
📸 Registro raro e símbolo de conservação
Apesar da discrição, Cayana já protagonizou momentos inesquecíveis diante das lentes dos pesquisadores. As imagens mostram uma felina de olhar firme, pelagem reluzente e postura majestosa — traços que fizeram dela uma das onças mais admiradas do Pantanal mato-grossense.
A equipe do Impacto Instituto reforça que a história de Cayana é também a história da resiliência da fauna pantaneira, ameaçada por incêndios, desmatamento e mudanças climáticas.
“Cada vez que uma onça como Cayana é vista, é um lembrete de que a conservação dá resultados. Ela representa gerações de vida selvagem que resistem no coração do Brasil.”
Com mais de uma década de registros e observações, Cayana continua sendo um elo vivo entre a memória e o futuro do Pantanal, um bioma que abriga a maior concentração de onças-pintadas do mundo.
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