6 atitudes que ajudam a criança a se comunicar melhor
A base da boa comunicação é construída na infância; escola e família têm papel decisivo nessa formação.
O Dia das Crianças se aproxima e, junto com os preparativos para presentes e brincadeiras, vale a pena fazer uma pausa para pensar: como estamos influenciando o modo como as crianças se comunicam?
Mais do que falar bem, comunicar-se é uma habilidade essencial para viver em sociedade. E quanto antes ela for estimulada, maiores serão as chances de a criança crescer confiante e capaz de se expressar com clareza.

A comunicação não é apenas ferramenta profissional; é base das relações humanas. Mesmo assim, raramente é tratada como uma competência que precisa ser desenvolvida desde cedo.
A importância de ensinar comunicação desde a infância
Na escola, é comum encontrar alunos que têm vergonha de fazer perguntas, responder atividades em voz alta ou expor dúvidas ao professor. Esse medo de falar pode se transformar em insegurança na vida adulta, limitando o potencial de expressão, a liderança e até o desenvolvimento profissional.
Por isso, pais e professores desempenham papel essencial na formação dos futuros comunicadores. Estimular a fala, o diálogo e a escuta ativa desde os primeiros anos é tão importante quanto ensinar matemática ou ciências.
Debates, apresentações, pequenas dramatizações e minipalestras na escola são formas simples e eficazes de fazer com que os alunos aprendam a se posicionar e a respeitar as opiniões dos outros.
A base da boa comunicação se constrói no cotidiano, nas conversas de casa, no exemplo dos adultos e no modo como reagimos ao que as crianças dizem. Confira a seguir seis atitudes que fazem diferença:
1. Ouça a criança com atenção
Ouvir de verdade é o primeiro passo para ensinar a comunicar-se bem. Quando um adulto interrompe ou demonstra desinteresse, passa a mensagem de que a fala da criança não tem valor. Preste atenção no que ela diz, mantenha contato visual e mostre que suas palavras importam. Isso reforça a autoconfiança e estimula a criança a se expressar com mais clareza.
2. Faça perguntas para estimular a conversa
Perguntas abrem portas para o diálogo e ajudam a criança a organizar o pensamento. Em vez de respostas curtas como “sim” ou “não”, estimule-a com perguntas abertas: “O que você achou?”, “Como se sentiu?”, “Por que você pensa assim?”. Assim, a criança aprende a refletir e a construir argumentos.
3. Não menospreze o que a criança diz
Frases como “isso é bobagem” ou “você não entende dessas coisas” desestimulam qualquer tentativa de comunicação. Respeitar as ideias da criança, mesmo que pareçam simples, é reconhecer seu direito de participar e expressar opiniões. É assim que ela aprende que sua voz tem valor.
4. Jamais ridicularize a forma como a criança fala
A infância é um período de aprendizado e errar faz parte do processo. Rir do modo como uma criança pronuncia palavras ou das suas tentativas de se expressar pode deixá-la inibida. Em vez de corrigir de forma ríspida, ajude-a com paciência. E se houver indício de algum problema de fala, como a gagueira, procure um profissional de fonoaudiologia.
5. Evite expressões rudes
Expressões como “cale a boca” ou “você não sabe o que fala” ferem e deixam marcas. O silêncio imposto pela autoridade não ensina respeito, apenas medo. Se a criança fala fora de hora ou de maneira inadequada, o adulto pode explicar o motivo e orientar com firmeza e gentileza. Educação se transmite também pelo tom de voz. E não precisa gritar.
6. Demonstre afeto
A comunicação mais poderosa é a que vem acompanhada de afeto. Quando a criança se sente amada e segura, ela fala sem medo e ouve com atenção. O carinho é o terreno fértil onde cresce a confiança. As palavras que trocamos hoje com meninos e meninas moldam os adultos que eles serão amanhã. Que neste Dia das Crianças, além dos brinquedos, possamos oferecer presentes muito mais valiosos: tempo, escuta e diálogo.
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