Famoso no Carnaval, Clube Libanês ainda deixa saudade em Campo Grande
Quem aí frequentou o Clube Libanês? Vem saber mais sobre sua história e fotos de quem curtiu muito essa época boa na capital de MS
O Clube Libanês está na lista da saudade de muita gente que viveu entre os anos 1960 e 1990 em Campo Grande. O famoso Carnaval e várias outras festas faziam sucesso.
Quem contou detalhes da história ao Primeira Página foi Marie Rose Jabbur Sleiman, viúva de um dos maiores presidentes do clube, Abdallah Georges Sleiman, falecido em 2021. Nascida e criada no Líbano, a empresária de 68 anos guarda momentos especiais do Clube Libanês. (assista ao vídeo abaixo)




Festa “Brilhantina no Sertão da Purpurina”
Quem também guarda uma boa história é Edgar Scaff, uma das grandes vozes do rádio e coordenador da Morena FM. Ele foi diretor-social do Clube Libanês no início dos anos 1990. Veja abaixo o que ele reservou para o PP:

Scaff também é famoso nas redes sociais, pois ele resgata grandes histórias de Campo Grande. Na sua página do Facebook, que ultrapassa 10 mil seguidores e mais de 5 mil curtidas, encontramos duas fotos especiais do Clube Libanês. ????


Carnaval no Clube Libanês
Ah! O Carnaval… Uma das imagens da folia boa é de Florencio Sinzato, médico sul-mato-grossense de 69 anos. Nas redes sociais, ele publicou um dos blocos com amigos em 1969.

“Fizemos essa fantasia bem leve para ficarmos à vontade, pés descalços. Tempos bom! Íamos a pé e voltávamos ao nascer do sol, Velhos tempos, belos dias”, diz o médico, saudosista.
Florencio nasceu na zona rural de Rochedinho. Aos 6 anos, mudou-se com a família para Campo Grande. O centro foi o seu lar, bem na rua Rui Barbosa. Atualmente, ele mora em Brasília.
Casamento no Clube Libanês
Nos anos 1980, Mylene Duailibi, de 61 anos, se casou na Igreja São José. A festa de casamento foi no Clube Libanês. A pedagoga cresceu bem ao lado do clube, no prédio Dom Aquino, e guarda muita memória especial.


“Ficava lindo quando eu passava a noite ali. O clube era um bafo!”, declara Mylene, que também curtiu festas juninas da escola e os famosos carnavais com amigos e família.
Uma das folias é guardada com muito carinho. Na foto está seu pai, Willian Duailibi, que conhecia os donos do clube, uma de suas filhas, aos 3 aninhos, e uma funcionária da casa. A foto ainda mostra as duas cadelinhas da família fantasiadas, Daione e Suzi, da raça Pinscher.


O fechamento do clube, assim como para muita gente, causou tristeza na vida de Mylene.
“Vivi a minha vida inteira ao lado do clube, então acompanhei todas as festas. Foi uma vida, né? Quando fechou, pra mim, foi como se fosse um luto, achei estranho”, revela.
O amor pelo local era tão grande que nem mesmo o barulho das festas a incomodava. “O barulho era normal, mas as pessoas do prédio achavam ruim, ainda mais as pessoas de idade (…) Até hoje quando passo lá me bate uma tristeza. Saí do centro com o coração apertado”, afirma.
Hoje, quem passa pela rua Dom Aquino, numeral 1.879, vê o prédio do Clube Libanês com uma enorme placa de “vende-se”, além dos portões trancados e pichações… Marcas do tempo, mas que deixam saudade para quem conheceu bem o interior do imóvel.


Você frequentou o Clube Libanês? Conta pra gente! Vamos adorar conhecer sua história e ver as fotos da época ??
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