Sabe com quem você está falando?

Porque é preciso adaptar a mensagem para comunicar-se bem

Não! Essa frase não está no título para falarmos das famosas “carteiradas”, as infelizes tentativas de intimidação praticadas por quem se acha superior ao outro por algum motivo. O assunto aqui é comunicação. E saber com quem você está falando é um passo importante para que sua mensagem chegue de forma clara até a outra pessoa.

Luzimar Collares
A jornalista Luzimar Collares. (Foto: Divulgação)

Quem vai falar em público, seja num discurso, numa entrevista, num debate, precisa saber quem está do outro lado para, assim, definir até mesmo quais palavras usar. Um advogado conversando com outro advogado ou com outro profissional do meio jurídico pode usar termos do “juridiquês” que será compreendido. Mas será que o “juridiquês” será entendido por quem não faz parte do mundo jurídico?

Na maioria das vezes, não será compreendido. E o uso de um vocabulário muito técnico pode até passar a sensação de arrogância para quem está ouvindo. O mesmo vale para qualquer outra profissão. Médicos falando com médicos ou colegas da área da saúde podem usar tranquilamente o termo “recidiva”. Mas, para o paciente, é muito melhor explicar que “a doença voltou” em vez de “recidivou”.

Uma das regras básicas da boa comunicação é adaptar o discurso, de acordo com o público com quem se fala. De nada adianta falar “bonito”, usando palavras cuidadosamente pescadas do dicionário, se o outro lado não entender.

E se não for possível delimitar qual será o público ouvinte, o melhor a se fazer é usar uma linguagem de fácil compreensão, algo que seja acessível a uma pessoa de pouca escolaridade, sem ferir os ouvidos do pós-doutor. Quanto mais amplo for o público ouvinte/leitor, mais simples deve ser a comunicação.

E se você já ouviu a frase “comunicação não é o que eu falo, é o que você entende”, perceba que o recado é bem claro: cabe muito mais ao emissor (quem fala) facilitar o processo da comunicação do que ao receptor (aquele que ouve ou assiste). Esse é um princípio básico para fazer com que sua mensagem vá mais longe e seja compreendida com mais clareza. Portanto, tente saber com quem você está falando para ter a certeza de que você está sendo entendido.

Este conteúdo reflete, apenas, a opinião do colunista Comunicação de primeira, e não configura o pensamento editorial do Primeira Página.

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