Caso Corredora: 3 meses após morte de Danielle, testemunhas serão ouvidas

Estão previstas oitivas com testemunhas de acusação e defesa

Às vésperas de completar três meses do atropelamento que vitimou a corredora Danielle Oliveira, testemunhas começam a ser ouvidas. Está marcada para esta terça-feira (13) a primeira audiência de instrução sobre o caso. O estudante de medicina João Vitor Vilela, 22 anos, responsável pela morte, no entanto, ainda não será ouvido.

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Estudante que matou corredora deixando a prisão. (Foto: TV Morena)

Estão previstas oitivas com testemunhas de acusação e defesa, incluindo a amiga da corredora que também foi atingida pelo carro, Luciana Timóteo. O caso tramita na 2ª Vara do Tribunal do Júri, comandada pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos.

Inicialmente, o réu seria ouvido na mesma data, porém, a pedido da defesa, a audiência foi adiada para 10 de junho. O advogado Roberto Rosa alegou que na primeira data havia viagem para o Rio Grande do Sul marcada previamente. Ele atua em casos de todo o Brasil.

Ele responde por três crimes: homicídio, tentativa de homicídio e embriaguez ao volante.

Caso

A morte ocorreu em 15 de fevereiro passado. O universitário, que estava bêbado, percorria a MS-080 quando atropelou Danielle e Luciana. A primeira vítima morreu na hora e a segunda teve ferimentos leves, foi atendida e liberada no mesmo dia.

Ambas faziam parte de um time de corrida que usava a via para treinar. Segundo testemunhas e policiais que atenderam à ocorrência, o estudante ultrapassou o grupo antes de retornar à faixa de rolamento e atingir as duas atletas.

O veículo percorreu aproximadamente 70 metros após o impacto antes de parar. Policiais relataram que o motorista foi contido por testemunhas, que retiraram a chave do veículo e acionaram as autoridades.

Danielle Oliveira
(Foto: Redes Sociais)

João foi preso em flagrante, passou por audiência de custódia e teve prisão preventiva decretada. No dia 24 de fevereiro, a defesa do estudante entrou com pedido de revogação e consequente liberdade provisória, porém sem sucesso.

Houve apelação em segunda instância e, em 21 de março, decisão assinada pelo desembargador da 2ª Câmara Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Alexandre Branco Pucci, concedeu liberdade provisória.

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