Caso Roberto Zampieri: trio será julgado pelo Tribunal do Júri

Roberto Zampieri foi assassinado a tiros em dezembro de 2023, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, próximo ao escritório dele

Os réus Antônio Gomes da Silva, Hedilerson Fialho Martins Barbosa e Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, investigados pela morte do advogado Roberto Zampieri, vão ser julgados. Eles foram denunciados pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) pelo crime de homicídio triplamente qualificado contra o advogado. A data do júri ainda não foi definida.

O advogado Roberto Zampieri foi assassinado a tiros em dezembro de 2023, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, próximo ao escritório dele.

Antonio Gomes da Silva Hedilerson Fialho Martins Barbosa e Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas
Trio envolvido na morte de advogado serão julgados pelo Tribunal do Júri. (Fotos: Reprodução)

A decisão reconheceu que há indícios suficientes de autoria e materialidade do crime, permitindo que os acusados sejam levados a julgamento pelo Tribunal do Júri. Também foi determinada a manutenção da prisão cautelar dos três réus, considerando a gravidade dos fatos e a necessidade de garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal. 

Paralelamente, o inquérito policial complementar que apura a possível participação de mandantes no crime segue em trâmite no Supremo Tribunal Federal (STF), sob relatoria do ministro Cristiano Zanin. 

O processo tramita sob segredo de justiça, razão pela qual os documentos constantes nos autos não podem ser divulgados. 

Conforme a denúncia, “Antônio Gomes da Silva, utilizando-se de recurso que dificultou a defesa da vítima, auxiliado por Hedilerson Fialho Martins Barbosa, agindo ambos mediante paga e promessa de recompensa efetivada por Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, que efetuou disparos de arma de fogo contra a vítima”. 

A denúncia do MPMT acatada pela Justiça foi assinada pelos promotores de Justiça Samuel Frungilo (21ª Promotoria Criminal), Marcelle Rodrigues da Costa e Faria (28ª Promotoria Criminal), Vinícius Gahyva Martins (1ª Promotoria Criminal) e Jorge Paulo Damante Pereira (2ª Promotoria Criminal). 

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