Defesas de condenados pela morte de Sophia Ocampo deixam caso

A apelação corre na 2ª Câmara Criminal, com relatoria do desembargador Waldir Marques

Após ingressarem com apelação para tentar reverter as penas aplicadas aos condenados pela morte da menina Sophia Ocampo, as então defesas de Stephanie de Jesus e Christian Campoçano não atuam mais no caso.

Primeiro dia do julgamento do caso Sophia
Stephanie de Jesus e Christian Campoçano (Foto: Adriano Fernandes)

As saídas ocorreram de forma diferente, no entanto. No último dia 12, a advogada Camila Garcia Rezende anexou aos autos notificação renúncia, pedindo que a mãe de Sophia encontre outro representante dentro de 10 dias. O documento foi assinado por ambas.

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Já nesta quarta-feira (19), o padrasto da vítima revogou procuração que havia ofertado aos cinco advogados que o defenderam na ação penal até então. “A presente revogação ocorre por única e exclusiva vontade de Christian Campoçano Leithem”, explica o documento também incluído ao processo.

A apelação corre na 2ª Câmara Criminal, com relatoria do desembargador Waldir Marques. O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) também ingressou com recurso pedindo aumento das penas à dupla.

O julgamento do caso ocorreu em dezembro passado. Juntos, eles foram condenados a 52 anos de prisão pelo assassinato de Sophia, à época com 2 anos e 7 meses, vítima de violência.

Ele foi condenado a 32 anos de prisão pelos crimes de homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, meio cruel e contra menor de 14 anos, além de estupro de vulnerável. Da pena, 20 anos são pelo homicídio doloso, quando existe a intenção de matar, por motivo fútil e meio cruel. Os outros 12 anos foram somados pelo estupro de Sophia.

Já ela foi condenada a 20 anos de prisão por homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel, contra menor de 14 anos e homicídio doloso por omissão. O júri atendeu todas as teses do Ministério Público e da assistência de acusação.

Relembre todo o caso aqui.

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