Luz na Infância: 2 são liberados, mas justiça mantém corretor preso
Com o suspeito, a polícia encontrou vídeos com estupro de crianças entre 5 e 10 anos; tudo será periciados
Corretor de imóveis de 42 anos, preso durante a operação Luz na Infância por compartilhar fotos e vídeos do estupro de crianças e adolescentes, vai continuar na cadeia. Além dele, outros dois homens foram detidos na ação, mas foram liberados horas depois, após pagarem fiança. Juntos, os três homens armazenavam 1,5 GB em material pornográfico.

O corretor passou por audiência de custódia nesta quarta-feira (7) e teve a prisão preventiva decretada pela justiça. Na casa dele, na Vila Rica, os policiais apreenderam um celular e dois notebooks. Nos equipamentos, duas pastas com arquivos de pornografia infantil foram encontrados: uma delas com quatro vídeos, acessados no dia 30 de novembro e na outra, 17 gravações com crianças de 5 a 10 anos.
No interrogatório, o homem permaneceu em silêncio. Segundo a polícia, além de armazenar os vídeos, o suspeito compartilhava as imagens de estupro.
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Durante coletiva de imprensa nessa terça-feira, de 6 de dezembro, a delegada Anne Karine Sanches Trevizan, titular da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), reforçou a importância em combater esse tipo de crime. “Esse tipo de crime está fomentando estupros de vulneráveis, porque, para acontecer vídeos e fotos, alguma criança, algum adolescente, foi estuprado para alimentar essa indústria”.
Agora, as investigações tentam identificar crianças e/ou adolescentes que possam ter sido vítimas dos suspeitos, até mesmo de produções de materiais.
Junto com ele foram presos mais dois homens. Um analista de sistemas de 34 anos e um bancário de 56 anos. Os dois pagaram fiança – de R$ 2 mil e R$ 5 mil – e saíram poucas horas depois da prisão.
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