Veja as sentenças do 2º júri da Operação Omertà, caso Playboy da Mansão

Os quatro réus pela morte de Marcel Costa Hernandes Colombo, o Playboy da Mansão, foram condenados

O relógio marcava quase duas da manhã, nesta quinta-feira (19), quando as sentenças do segundo júri da Operação Omertà, caso “Playboy da Mansão”, foram proferidas. Foram quatro dias de julgamento (três inteiros e o quarto contando o passar da meia-noite de quarta para quinta) que resultaram na condenação dos quatro réus pela morte de Marcel Costa Hernandes Colombo.

Foram poucas horas a mais do que o primeiro julgamento da operação, em julho de 2023, referente a morte do jovem Matheus Coutinho Xavier.

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Assista na íntegra as sentenças proferidas pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, do Tribunal do Júri:

Jamil Name Filho

A sentença inicial previa 18 anos de prisão ao empresário, considerado o mandante do crime. Porém, após considerações do juiz, que chegou a lembrar de provocações de Colombo a Jamil Name Filho em uma boa de Campo Grande, reduziram a pena a 15 anos de prisão por homicídio qualificado por motivo torpe e de maneira a dificultar a defesa da vítima em regime fechado.

Marcelo Rios

Apontado como responsável por planejar e contratar pistoleiros para executar Marcel, o ex-guarda civil metropolitano também foi condenado a 15 anos de prisão em regime fechado. Logo que escutou a sentença, Marcelo Rios se mostrou desapontado e chegou a escrever um bilhete para seu advogado.

Marcelo Rios, Rafael Antunes e Jamil Name Filho, condenados no 2º júri da Operação Omertà (Fotos: Liniker Ribeiro)
Marcelo Rios, Rafael Antunes e Jamil Name Filho (Fotos: Liniker Ribeiro)

Everaldo Monteiro de Assis

Podendo recorrer a sentença em liberdade, o policial federal foi condenado a oito anos e quatro meses de prisão em regime fechado. Além disso, ele foi condenado a perda do cargo.

Rafael Antunes

Este último foi condenado a dois anos e seis meses em regime aberto por ocultação de arma de fogo.

Avaliação do segundo júri da Operação Omertà

O juiz Aluízio Pereira dos Santos, do Tribunal do Júri, falou sobre o que agora é considerado o maior júri da história sul-mato-grossense:

(Vídeo: Liniker Ribeiro)

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