Política de Primeira – MS

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Por Henrique Shuto

Juiz Odilon revela que estava na mesma lista do PCC que delegado assassinado em Praia Grande

Após execução de delegado em Praia Grande, Juiz Odilon cobra retorno de escolta armada

Juiz Odilon de Oliveira durante entrevista ao podcast Política de Primeira (Foto: Primeira Página)
Juiz Odilon de Oliveira durante entrevista ao podcast Política de Primeira (Foto: Primeira Página)

O juiz federal aposentado Odilon de OIiveira ainda aguarda uma decisão favorável do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) ao pedido protocolado em 2020 pedindo o retorno da escolta armada. Ele perdeu a segurança pessoal em 2018, um ano depois de se aposentar como magistrado.

A preocupação com sua segurança aumentou com o assassinato do delegado aposentado da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes, atingido por mais de 20 disparos enquanto dirigia em Praia Grande no dia 15 de setembro. Juiz Odilon disse que teme, por exemplo, manter uma rotina trivial, como ir ao banco ou às compras.

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Em sua defesa solicitando o retorno da escola armada, Juiz Odilon enumera uma série de ameaças de morte recebidas ao longo da sua atuação como juiz federal em Ponta Porã. “Meu nome estava na lista do PCC com os jurados de morte obtida pela Polícia Federal em 2008 junto com outros magistrados e policiais. E um dos nomes da lista era do delegado Ruy Ferraz Fontes”, afirmou.

E dentre as várias ameaças de morte citou os episódios ocorridos em 2012, 2018, 2020 (já aposentado) e em 2022, durante a campanha eleitoral ao governo de Mato Grosso do Sul. Disse que foi abordado por um ex-condenado durante uma parada para um café e socorrido por três seguranças que estavam à paisana.

O delegado paulista, no comando 5ª Delegacia de Roubo a Bancos, foi quem começou, no início dos anos 2000, investigações sobre o PCC, sendo responsável por prender lideranças da facção e mapear sua estrutura criminosa.

Sobre o formato da escolta armada solicitada ao CNJ, Juiz Odilon explicou que seria em nova modelagem. Não seria mais um acompanhamento 24 horas por agentes federais, como foi durante quase 20 anos enquanto esteve na ativa. Disse que pediu escolta armada apenas para acompanhá-lo em saídas ao banco, compras, etc. “Seria no máximo três vezes por semana, não ultrapassando seis horas por dia”, detalhou o ex-magistrado.

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