Camila Jara: deputada esclarece empurrão em Nikolas Ferreira
Camila Jara negou agressão ao deputado e acreditar que ele tenha se desequilibrado
Entrevistada desta semana no podcast Política de Primeira, a deputada federal Camila Jara (PT-MS) falou sobre a recente polêmica envolvendo seu nome e o colega de parlamento Nikolas Ferreira (PL-MG), durante ocupação da mesa diretora do plenário da Câmara dos Deputados.
Assista abaixo aos 24:42.
Camila foi acusada de agredir Nikolas durante a retomada do controle do plenário da Câmara dos Deputados. Na ocasião, negou qualquer agressão e afirmou ter havido um “empurra-empurra” no qual a parlamentar afastou o colega, que “pode ter se desequilibrado”.

Ao Política de Primeira, a parlamentar contou detalhes dos momentos anteriores da cena e afirmou ter ido à mesa diretora para falar com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
“O senador Davi Alcolumbre havia assumido a mesa do Senado há 2h30 antes do presidente Hugo Motta, porque os senadores do PL que estavam obstruindo a mesa, devido ao cumprimento de um acordo, o que não aconteceu na câmara, que o cumprimento era que eles se retirassem da mesa diretora, para que o presidente e os demais diretores assumissem. Eles não cumpriram o acordo, o presidente Hugo não conseguiu passar pelo deputado Zé Trovão (PL), e ele ficou em uma cena que parecia estar refém.”
Camila Jara (PT), deputada federal
Com essa situação, a deputada contou que a bancada feminina decidiu subir até a mesa diretora, para realizar um contraponto para solução da obstrução. No entanto, a mesma contou que metade de suas companheiras não conseguiram chegar até o local, onde foram impedidas por parlamentares, com empurrões e barreiras humanas.
“Eu consegui chegar com duas companheiras, e na hora que estava tendo uma confusão de empurra-empurra com o Túlio Gadêlha (REDE), consegui me posicionar atrás do presidente Hugo, porque queria explicar e pautá-lo sobre a situação. E aí eu pedi licença várias vezes ao deputado Nikolas, para conseguir chegar.
Camila Jara (PT), deputada federal
A deputada também contou que parlamentares impediram sua chegada até o presidente da Câmara, Hugo Motta, e que o momento do suposto empurrão foi na tentativa de falar com a presidência.
“Eles fizeram uma barreira no Hugo e não deixaram nem o Nikolas, nem o Zucco deixaram a gente passar. E na hora que o Hugo terminou a fala, e o Nikolas vai bater palma, ele meio que me empurra, e aí reajo ao empurrão. Eu não sei o que aconteceu, se na hora que o Hugo levantou ele se desequilibrou, ele cai e logo faz essa acusação, com o Hugo presente na cena, eu falei que isso não aconteceu, e então vamos resolver”.
Camila Jara (PT), deputada federal
Ameaças
Após o ocorrido, relatou que sofreu ameaças pelas redes sociais, mas não somente a ela mesma, e descreveu ser um fenômeno realizado por seus opositores, e que é uma “onda de violência”, onde o ódio é incitado por diversos perfis nas redes sociais, que criam uma realidade virtual onde o medo prevalece.
“Eles vão incitando o ódio, e incitando o ódio de outras pessoas que criam uma realidade virtual, uma sensação de que se você sair na rua, você será vaiada, agredida, alguém vai pegar o carro e te atropelar, se você viver aqui nessa realidade você tem essa sensação. Então gera pânico, ansiedade, gera todos os tipos de medo, e isso acontece corriqueiramente com todas as pessoas que o Nikolas cita como se fosse inimigo desse projeto de país que eles criam.”
Camila Jara (PT), deputada federal
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