Brasil deve comprar 150 mil antídotos contra intoxicação por metanol
O Ministério da Saúde anunciou a compra de 150 mil ampolas de etanol farmacêutico, antídoto usado em casos de intoxicação por metanol.
O Ministério da Saúde anunciou a compra emergencial de 150 mil ampolas de etanol farmacêutico, antídoto usado em casos de intoxicação por metanol neste sábado (4). A medida tem caráter preventivo diante do aumento de notificações de pessoas contaminadas por bebidas alcoólicas adulteradas em diferentes estados do país.

Além do etanol, a pasta também busca adquirir o fomepizol, outro antídoto específico, ainda indisponível no Brasil. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, já foram acionados produtores internacionais e as dez maiores agências reguladoras do mundo para identificar fornecedores do medicamento.
“Determinamos a compra emergencial de 150 mil ampolas de etanol farmacêutico para reforçar estados e municípios no tratamento de vítimas. A Anvisa também acionou produtores e agências internacionais para adquirir fomepizol”, publicou Padilha em rede social.
Estoque emergencial
Segundo o ministério, já existe um estoque estratégico de 4,3 mil ampolas de etanol farmacêutico, armazenado em hospitais universitários federais e serviços do SUS, em parceria com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). A nova compra pretende garantir a reposição e a distribuição do produto conforme a demanda dos estados.
O governo também oficializou um pedido à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para a doação imediata de 100 tratamentos de fomepizol e pretende adquirir outras mil unidades com apoio do Fundo Estratégico da entidade.

Casos suspeitos e mortes
Até a última quinta-feira (2), o país havia registrado 48 casos suspeitos de intoxicação por metanol. Outros 11 casos já foram confirmados laboratorialmente pelo Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (Cievs).
Uma morte foi confirmada em São Paulo, enquanto outros sete óbitos seguem em investigação — dois em Pernambuco e cinco também em São Paulo.
Segundo Padilha, as ações têm caráter preventivo, já que, em anos anteriores, o país registrou menos de 20 casos anuais de intoxicação por metanol.
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