Calvície feminina: confira tratamentos para amenizar problema
De acordo com especialista, calvície feminina atinge 50% das mulheres até 50 anos
As mulheres enfrentam grande pressão estética no decorrer da vida e o cabelo é um dos pontos que mais afetam a autoestima, impactando diretamente no bem-estar de quem sofre com problemas capilares e não consegue se sentir bem com a condição genética que portam.
De acordo com o dermatologista Baltazar Sanabria, um dos principais especialistas brasileiros em transplante capilar, a calvície feminina, também chamada de alopecia androgenética, atinge cerca de 50% das mulheres até 50 anos. Mas, o especialista ressalta que existem tratamentos que podem amenizar o problema.
“A gente pensa que quem tem calvície é só homem. A incidência em homens é um pouco maior, chega a 70%, mas atinge 50% do público feminino, que é uma quantidade grande”, explicou.
Segundo o especialista, existe uma grande diferença da calvície feminina para a masculina. Nos homens acontece a queda de cabelo, já nas mulheres acontece um afinamento de fios.
“Ele está no trabalho, na mesa de escritório e percebe uma grande quantidade de queda de fios. Isso não acontece com as mulheres, a calvície feminina ela vai se manifestar como um afinamento dos fios, em regra geral”.
O que acontece, conforme o dermatologista, é que o fio dessa região, chamada de coroa, fica cada dia mais fino.
“Ele vai fazendo com que essa mulher, vá perdendo a cobertura capilar nessa região. Então, a queixa da mulher, diferente do homem, não é a queda de cabelo, é perda de volume capilar, é o afinamento de fio e isso pode acontecer após os 18 anos. E realmente a gente não tem uma idade máxima, mas com certeza, na meia idade, próximo dos 45, a maioria das mulheres, já estão em um quadro que o couro cabeludo já está visível”.
Neste sentido, o primeiro sinal de calvície que a mulher vai observar é a perda de volume capilar, o afinamento. Segundo o especialista, este é o momento de procurar ajuda.

“Com um diagnóstico precoce e tratamento a gente consegue reverter uma grande quantidade de fios afinados. Agora, quando ela já chega pra gente com uma rarefação, couro cabeludo já visível, quer dizer que já está avançado, já tem uma perda muito antiga e a gente não consegue recuperar tudo com o tratamento”.
Baltazar Sanabria enfatiza que tempo é cabelo! Neste sentido, quanto mais tempo a mulher ficar sem o diagnóstico e o tratamento, mais afinamento dos fios ela terá.
“Com o tratamento a gente vai retardar. Ela vai continuar perdendo, afinando os fios, só que isso vai ser de maneira muito mais lenta, de maneira bem desacelerada. E o tratamento tem várias opções, tem medicações orais, remédios para passar no couro cabeludo, medicações para injetar no couro cabeludo, procedimentos tipo mesoterapia capilar, plasma rico em plaquetas, o microagulhamento capilar”.
Confira declaração do especialista:
Já nos casos quadros mais avançados, o dermatologista explica que tem o transplante capilar, como a técnica do FUE, que consiste em um procedimento sem a raspagem da cabeça.





