Carnaval pode aumentar casos de Covid, alertam especialistas

Às vésperas do Carnaval, Mato Grosso do Sul e o Brasil apresenta um cenário de estabilidade nos casos de Covid e de síndrome respiratória aguda grave. Mesmo com a doença controlada, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) alerta para os riscos de contágio durante o período festivo, especialmente para grupos vulneráveis, como idosos, crianças menores de 2 anos e pessoas com doenças crônicas.

Estados que registraram aumento da doença entre idosos nas últimas semanas agora mostram oscilações ou tendência de estabilização.

Com o aumento da circulação de pessoas, o Carnaval pode se tornar um fator de risco para novos surtos de Covid.

Manter a vacinação em dia, evitar aglomerações quando estiver com sintomas e adotar cuidados básicos são medidas essenciais para garantir um feriado mais seguro para todos.

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Cuidados para evitar a transmissão

Com a previsão de grandes aglomerações nos blocos de rua, desfiles e festas fechadas, especialistas recomendam que quem apresentar sintomas respiratórios, como tosse, coriza, dor de garganta e febre, evite participar das celebrações para reduzir o risco de transmissão.

A recomendação também vale para o pós-Carnaval. Pessoas com sintomas gripais devem evitar contato com idosos e crianças pequenas, que estão mais suscetíveis a complicações da Covid.

Além disso, a vacinação continua sendo a principal forma de prevenção. Quem estiver com o esquema vacinal atrasado deve procurar uma unidade de saúde. Atualmente, a vacinação básica contempla:

• Crianças de 6 meses a menores de 5 anos
• Idosos
• Gestantes
• Pessoas com deficiência ou comorbidades, que precisam de reforços periódicos

Testagem e números da doença

A SES reforça que os municípios do estado estão abastecidos com Testes Rápidos de Antígeno para Covid, disponíveis para pacientes sintomáticos que busquem atendimento.

Até 22 de fevereiro de 2025, Mato Grosso do Sul registrou 1.394 casos de Covid, enquanto o Brasil contabiliza 39.181.954 confirmações. O estado já soma 11.336 mortes pela doença, enquanto, no país, o número chega a 7.088.757 óbitos.