Em meio a situação de emergência, Campo Grande convoca 32 médicos
A convocação dos profissionais foi publicada em uma edição extra do Diogrande
Em meio ao cenário de superlotação nas unidades de saúde de Campo Grande, a prefeitura convocou mais 32 médicos para ocupar funções que estavam vagas e assim reforçar o atendimento à população. Os contratos terão duração de um ano.

A convocação dos profissionais foi publicada em uma edição extra do Diogrande, o Diário Oficial do Estado.
Os nomes foram divididos em cinco listas, cada uma para uma função: plantonista para 24 horas semanais, médico ambulatorial com carga horária de 40 horas semanais e médico de família e comunidade, com carga horária de 24 horas semanais.
De acordo com a publicação, a contratação leva em consideração a necessidade de convocação de médicos devido à falta de profissionais nas unidades da rede de saúde, à crescente demanda de atendimentos e à urgência na lotação de novos profissionais médicos.
Essa convocação é possível porque, desde o dia 26 de abril, Campo Grande vive em situação de emergência na saúde. A medida, válida por 90 dias, foi tomada diante do aumento significativo de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave).
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Confira as medidas liberadas pelo decreto de emergência:
- fica admitida a contratação de pessoal por tempo determinado, com a finalidade precípua de combate à epidemia.
- fica admitido o aditivo de contratos e convênios administrativos que favoreçam a prevenção e enfrentamento da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), respeitadas as disposições da Lei Federal nº 14.133, de 1º de abril de 2021.
- A tramitação dos processos referentes aos assuntos vinculados a este Decreto se dará em regime de urgência e prioridade em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Municipal, inclusive em termos de reforço às atividades, equipamentos e equipes de saúde.
- Poderão ser remanejados, relotados ou colocados em exercício provisório os servidores da Secretaria Municipal de Saúde necessários à prevenção e enfrentamento da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), a critério da própria Secretaria.
Outras medidas apresentadas na reunião são:
- Instituição do Plano de Contingência para Atendimento Pediátrico, com referência ao PAI para casos graves, atendimento pediátrico 24h em duas UPAs, transferências entre unidades e referenciamento de casos;
- Solicitação de cooperação técnica e financeira à Secretaria de Estado de Saúde e ao Ministério da Saúde;
- Mobilização da sociedade civil e dos meios de comunicação para apoio às ações emergenciais;
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