Veja quem pode tomar a 2ª dose de reforço contra a covid em MT

Em Mato Grosso, apenas pessoas imunossuprimidas (com baixa imunidade) podem tomar a 2ª dose de reforço da covid-19. Para o público em geral, a imunização ainda não está liberada.

A SES (Secretaria Estadual de Saúde) chegou a anunciar a ampliação do Plano de Vacinação com a 2ª dose para públicos especiais, mas o Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica não recomendando a aplicação.

O Ministério não autorizou a aplicação da 2ª dose de reforço para as pessoas que já completaram o esquema vacinal no estado. Além disso, não há uma orientação para a aplicação em outros grupos.

Mato Grosso tem um estoque de 600 mil doses de vacinas contra a covid-19. Segundo o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, caso o Ministério da Saúde autorizasse a 2ª dose de reforço para os grupos prioritários, os lotes que estão do estoque seriam destinados para esses públicos.

2ª dose de reforço

A 2ª dose de reforço contra a covid-19 para pessoas imunossuprimidas está disponível desde o final de janeiro, em Cuiabá. Contudo, as pessoas precisam estar atentas ao prazo mínimo de quatro meses entre a aplicação da dose. 

As pessoas imunossuprimidas podem se vacinar em qualquer posto de vacinação, exceto nos que são exclusivos para as crianças, na Capital.    

Segundo o Governo do Estado, até a última sexta-feira (11), 34.676 pessoas imunossuprimidas com mais de 18 anos tinham sido imunizadas em Mato Grosso.

São considerados pacientes imunossuprimidos: 

• os portadores de imunodeficiência primária grave;  

• quem está fazendo quimioterapia para câncer;  

• transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) uso de drogas imunossupressoras;  

• pessoas vivendo com HIV/AIDS;  

• pacientes em uso de corticóides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias;  

• pessoas que usam drogas modificadoras da resposta imune (o Ministério da Saúde divulga uma tabela com essas medicações);  

• pacientes com condições auto inflamatórias e doenças intestinais inflamatórias;  

• pacientes em hemodiálise;  

• pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.