Você sabe o que significam TDAH, TEA, TAG e outras siglas comuns?
Conhecer o que essas siglas representam é o primeiro passo para compreender melhor quem convive com esses transtornos
O conhecimento sobre essas classificações é essencial para promover empatia, identificar sinais precoces e buscar apoio especializado. Muitas dessas siglas representam condições que afetam diretamente o comportamento, a comunicação e o processamento de informações sensoriais e cognitivas.
- TDAH — Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade: Afeta a autorregulação, o foco e o controle de impulsos.
- TEA — Transtorno do Espectro Autista: Compromete a comunicação e interação social, com diferentes níveis de suporte.
- TAG — Transtorno de Ansiedade Generalizada: Preocupação excessiva e persistente, geralmente sem causa clara.

Além de serem diagnosticadas em fases diferentes da vida, essas condições impactam o cotidiano de quem convive com elas — seja em casa, na escola ou no trabalho. A informação correta é aliada no enfrentamento dos desafios e na construção de uma sociedade mais acessível e compreensiva.
O que é o TDAH e como ele se manifesta?
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é caracterizado por sintomas como desatenção, impulsividade e hiperatividade. Indivíduos com TDAH podem ter dificuldade em organizar tarefas, manter o foco ou controlar ações impulsivas. Estudos da Associação Brasileira de Déficit de Atenção apontam que a condição afeta cerca de 5% das crianças e pode persistir na vida adulta.
Segundo especialistas, o diagnóstico precoce e o acompanhamento multiprofissional, com psicólogos, psiquiatras e pedagogos, são fundamentais para o desenvolvimento saudável e a redução dos impactos escolares e sociais.
O que significa TEA e por que falamos em espectro?
O Transtorno do Espectro Autista não é uma condição única, mas um conjunto de manifestações que variam em intensidade. Engloba dificuldades na comunicação verbal e não verbal, padrões repetitivos de comportamento e, muitas vezes, sensibilidade sensorial aumentada. O termo “espectro” refere-se à ampla diversidade de perfis e necessidades que cada pessoa com TEA apresenta.
Pesquisas recentes mostram que a intervenção precoce e o suporte educacional adequado favorecem o progresso no desenvolvimento social e cognitivo de crianças com TEA, reforçando a importância da inclusão.
Ansiedade generalizada, o que é e como afeta o dia a dia?
O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) se manifesta como uma preocupação constante e desproporcional com eventos cotidianos. A ansiedade pode causar tensão muscular, insônia, irritabilidade e até sintomas físicos como dor no peito e fadiga. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o TAG é um dos transtornos mentais mais comuns no mundo.
A psicoterapia, especialmente a terapia cognitivo-comportamental, e em alguns casos o uso de medicação, são indicados para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
E os transtornos menos conhecidos, como TPAC e TPS?
Outras siglas também merecem atenção, como o TPAC (Transtorno do Processamento Auditivo Central), que dificulta a compreensão de sons mesmo com audição normal, e o TPS (Transtorno do Processamento Sensorial), em que o cérebro tem dificuldade em responder adequadamente a estímulos como toques, sons e cheiros.
Esses distúrbios são frequentemente confundidos com “birra” ou “má educação” na infância. No entanto, o reconhecimento clínico e o suporte terapêutico especializado são determinantes para o bem-estar dessas crianças.
Como identificar precocemente e buscar ajuda?
A observação de atrasos no desenvolvimento da linguagem, comportamento atípico diante de sons ou toques, dificuldades escolares persistentes e alterações emocionais frequentes são sinais de alerta. Nesses casos, a busca por um neurologista, psicólogo ou fonoaudiólogo pode esclarecer o diagnóstico e indicar o melhor caminho terapêutico.
- Diagnóstico precoce melhora o prognóstico e favorece a inclusão.
- Cada transtorno requer abordagem específica e acompanhamento profissional.
- A informação correta combate o preconceito e fortalece redes de apoio.
Referências bibliográficas:

- Organização Mundial da Saúde.
- Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA).
- DSM-5 – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais.
- CHRISTENSEN, DL. Prevalence and Characteristics of Autism Spectrum Disorder Among Children Aged 8 Years. MMWR, 2019.
- SPENCE, S.H. The treatment of generalized anxiety disorder in children. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 2006.
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