Agosto Lilás: dê um BASTA para a violência doméstica

Durante todo esse mês uma série de ações e debates são realizadas em torno do combate e fim da violência contra a mulher

Agosto é o mês da conscientização pelo fim da violência contra mulher, período conhecido como Agosto Lilás. Você já pode ter presenciado um fato, sofrido ou até mesmo cometido, por isso, esse é um assunto que precisa ser discutido diariamente, e durante todo esse mês uma série de ações e debates são realizadas em torno do combate e fim da violência contra a mulher.

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Existem diferentes tipos de violência: ela pode ser física, psicológica, moral, sexual e patrimonial, porém todas são fatais.

O mais preocupante dentre os tipos citados é o feminicídio, cometido exclusivamente pelo fato da vítima ser mulher.

Inclusive, o STF (Supremo Tribunal Federal) retomou na terça-feira (1º), o julgamento que deve proibir o uso da tese de legítima defesa da honra, utilizada para justificar a absolvição de condenados por feminicídio.

No ano passado, Mato Grosso registrou 101 mortes de mulheres. Destas, 47 foram enquadradas como crimes de homicídios qualificados pela violência de gênero, ou seja, feminicídios.

Entre as vítimas, apenas três delas tinham medida protetiva e, em 12 casos, as mulheres já possuíam algum registro anterior de violência doméstica contra os autores dos crimes.

Os dados são de um relatório sobre feminicídios elaborado pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, divulgados em fevereiro deste ano.

Ainda segundo o levantamento, quase 15 mil medidas protetivas contra violência doméstica foram registradas em 2022. Deste total, cerca de 4.165 delas tiveram o botão do pânico autorizado judicialmente e 395 mulheres acionaram o serviço de proteção virtual. 

A maioria das vítimas acaba não denunciando por uma série de fatores, como por exemplo a insegurança em relação aos filhos.

Neste ponto é onde toda a família mais padece e sofre, e é aí que a vítima recua, por isso é preciso que todo um sistema, uma rede de amparo e leis mais duras sejam implantadas.

Peça ajuda

Medida Protetiva online – Pode ser solicitada pelo site. Clique em “Solicitar Medida Protetiva” e depois em “Iniciar Pedido de Medida Protetiva”.

SOS Mulher – Botão do Pânico – Aplicativo que deve ser instalado no celular e poderá ser utilizado para mulheres com medidas protetivas determinadas judicialmente e que morem em em Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres e Rondonópolis, cidades com unidades do Ciosp instaladas.

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