Cabo da PM é preso por dar “tapa na cara” de colega de farda

Os dois militares trabalharam juntos em Ponta Porã, mas a convivência harmônica acabou quando um deles prendeu a esposa do outro

Um cabo da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul foi preso nesta segunda-feira depois de dar um tapa na cara de um dos colegas de farda durante discussão em hamburgueria no Bairro Rita Vieira, em Campo Grande. Os dois policiais estavam de folga, mas a agressão aconteceu na frente de uma equipe da 6° Companhia Independente da Polícia Militar.

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Comércio fica na Avenida Rita Vieira de Andrade (Foto: Maps)

Os policiais militares trabalharam juntos em Ponta Porã, mas a convivência harmônica acabou quando um deles prendeu a esposa do outro com muamba.

Em depoimento, Márcio da Silva Melo, de 46 anos, explicou que a mulher revendia mercadorias vindas da fronteira com o Paraguai e algum tempo atrás foi presa. O militar responsável pelo flagrante foi justamente o ex-companheiro de batalhão, o soldado Renan Yule Gomes. Nessa segunda-feira (14) os dois voltaram a se encontrar na hamburgueria.

Renan contou que estava com o filho no pula-pula quando a esposa do cabo se aproximou e ameaçou: minhã prisão não vai assim. Ele decidiu ir embora, chamou a esposa para sair do local e também ligou para o comandante da equipe de plantão na 6° CIPM. Quando a equipe chegou, ele ainda estava no estabelecimento e explicou a situação.

O militar de plantão se comprometeu a conversar com Márcio para encerrar o assunto e chamou o colega para conversar. Neste momento, no entanto, o cabo foi em direção ao soldado e deu um tapa em sua cara.

Segundo a versão do soldado, depois de ser agredido, ele gritou para o colega não se aproximar porque estava armado. Como estava muito nervoso, Márcio precisou ser contido pelos outros policiais da equipe. Ainda assim, ele falava para o ex-companheiro de serviço atirar, que ele já havia acabado com sua vida.

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Reforço foi chamado, mas durante todo o tempo os dois militares ficaram separados pelos outros colegas.

Na delegacia, Márcio desmentiu a versão. Alegou que quando foi chamado pelo oficial de plantão, Renan questionou “qual era a dele” e vendo que estava em desvantagem física, ou seja, era menor que o soldado, agiu primeiro e acertou um tapa na cara dele. Ele também confessou que tinha bebido e negou qualquer tipo de desentendimento anterior com a vítima.

Márcio, que trabalha em Aral Moreira, passou a noite preso e na manhã desta terça-feira (15) passou por audiência de custódia. Ele foi liberado pelo juiz.

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