Conheça o novo chefe da Polícia Federal em MS

A partir desta quinta-feira (11) a Polícia Federal de Mato Grosso do Sul terá oficialmente um novo superintendente regional; Carlos Henrique Cotta D´Angelo. O delegado já está trabalhando no estado há mais de mês, mas a investidura no cargo só ocorrerá agora.

Um dia antes de sua posse, o delegado conversou com a equipe reportagem durante o Papo das 7 e revelou os desafios para os próximos anos a frente do estado.

? Ouça abaixo reportagem da Morena FM:

Carlos Henrique Cotta D´Angelo já trabalhou no Paraná, em Alagoas, em Mato Grosso e em Minas Gerais, onde era chefe da Delegacia de Polícia Federal de Juiz de Fora antes de assumir Mato Grosso do Sul.

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Segundo ele, diante da grande gama de atuação da Polícia Federal, é impossível destacar uma prioridade para algum tema, mas reforçou que cada estado tem sua característica própria e é a partir dela que as equipes buscam traçar seu planejamento.

“O que ocorre na verdade é que cada região do Brasil apresenta suas características próprias que acabam por envolver os olhos da polícia para essas áreas e aqui certamente a fronteira o tráfico de droga, tráfico de armas e o tráfico de animais, contrabando, descaminho, sem dúvida nenhuma gera uma preocupação, mas não porque seja propriamente uma grande prioridade, mas porque a característica da região nos obriga a ter uma atenção especial para esse problema”.

Carlos Henrique D´Angelo

Para o delegado, o sucesso no combate ao crime organizado no estado está na parceria com os países vizinhos, o que permite uma ação coordenada e unificada.

“O nosso caminho sem dúvida nenhuma é a integração com os países que nós temos fronteiras, na verdade, com os países de uma forma em geral, porque o crime organizado não respeita divisas de Estado, não respeita fronteiras de países e nós temos que estar muito fortes com os países vizinhos”.

Carlos Henrique D´Angelo

Diante do novo desafio, ressaltou que Mato Grosso do Sul não se resume só para a repressão de crimes “comuns”, como o tráfico de drogas, mas também pela questão ambiental.

“Só pode preservar aquele que tem o que preservar e o Mato Grosso do Sul, ao longo de sua história, manteve muita coisa que merecer a atenção do estado para preservação. Somos conhecidos no Brasil pelo Pantanal, mas temos também significativas áreas de cerrado, temos remanescentes de Mato Atlântica, então, muitos tesouros ecológicos pra proteger aqui no estado do Mato Grosso do Sul”.

Carlos Henrique D´Angelo