Fake news: criminosos se passam por família de adolescente morta no WhatsApp
A tia da adolescente conta ter sido informada sobre um grupo que se passava pela família, pedindo de doação para itens do bebê
Além de lidar com a dor da perda e buscar forças para cuidar de uma bebê recém-nascida, a família de Emilly Azevedo Sena, adolescente grávida morta em Cuiabá, precisam desmentir notícias falsas que têm circulado nas redes sociais.
Um grupo de WhatsApp falso foi criado para arrecadar dinheiro para o bebê de uma adolescente que, segundo informações, teria falecido recentemente.

A denúncia foi feita pela tia da jovem. Ela conta ter sido informada sobre um grupo que se passava pela família, pedindo de doação para itens do bebê.
“Meu genro que me mandou hoje de manhã. Ele mostrou a mensagem para mim e perguntou se eu conhecia a existência do grupo. Eu disse que não”, denuncia a tia da adolescente.
Na mensagem, a administradora do grupo informava que buscaria doações no bairro Pedra 90, em Cuiabá.
A familiar relata que a adolescente já possuía todos os itens necessários para o bebê, e que o grupo foi criado por pessoas desconhecidas.
“Ela tinha tudo, berço, carrinho, tudo ela já tinha. Esse pessoal tá pedindo dinheiro para coisas para o bebê e a gente não conhece”, relata a tia que faz o alerta para que “pessoas de bom coração não caiam no golpe”.
Desaparecimento e assassinato
Emilly estava desaparecida desde a tarde desta quarta-feira (12), quando saiu de sua casa em Várzea Grande para buscar doações de roupas na casa da suspeita, em Cuiabá, no bairro Jardim Florianópolis.
A adolescente foi levada ao local por um carro de aplicativo enviado pela suspeita. No local, Nataly teria esganado Emilly com um fio de internet. O corpo foi encontrado enterrado em uma cova rasa, nos fundos da casa de um parente da suspeita, com as mãos amarradas nas costas, pulsos quebrados e o abdome aberto.

O crime teria sido motivado pelo desejo da suspeita de ter um filho com o marido, Christian Albino Cebalho de Arruda, 28 anos, e que ele não saberia de nada.
O perito Luis Paoli, da Politec, descreveu a cena como uma das mais difíceis de presenciar em 12 anos de profissão.
Após assassinar a adolescente, Nataly teria utilizado o sangue da vítima para simular um parto e convenceu seu cunhado a levá-la até o hospital, sem que ele soubesse da verdade.
Horas depois do crime, Nataly e Christian deram entrada no Hospital de Maternidade Santa Helena com um bebê recém-nascido, alegando um parto domiciliar. No entanto, a equipe médica desconfiou da versão, já que a mulher não apresentava sinais de puerpério e não produzia leite materno.
Diante das suspeitas, a polícia foi acionada e o casal foi encaminhado à Central de Flagrantes, onde Nataly acabou confessando o crime. Ela declarou que enganou o marido e os familiares, que não tinham conhecimento do plano.
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