Gerente que fez saques de R$ 6 milhões foi demitido antes de ação policial
Em nota, o banco onde o investigado por esquema de corrupção com o TCE atuava informou que ele foi demitido em julho após apuração interna da instituição
O gerente bancário que fez saques milionários para a organização criminosa investigada durante a “Operação Terceirização de Ouro” foi demitido antes mesmo da operação policial, deflagrada na quinta-feira (8), e que resultou no afastamento de três conselheiros do TCE (Tribunal de Contas do Estado) de Mato Grosso do Sul. Em cinco anos, ele fez retiradas que totalizaram R$ 6 milhões.

Em nota, o banco Itaú Unibanco onde ele trabalhava informou que “desligou o colaborador em questão em julho passado, após apuração interna, e adotou todas as medidas cabíveis para apoiar as autoridades na resolução do caso”.
O caso a que o banco se refere é o esquema envolvendo empresas, conselheiros e servidores do TCE responsável, segundo a Polícia Federal,pela lavagem de R$ 100 milhões por meio de compras de propriedades em outros estados e gastos com brigadeiros e brownies.
Investigações
A ação deflagrada na quinta-feira (8) é consequência das investigações de duas grandes operações: a Lama Asfáltica e a Mineração de Ouro.Desta vez, foram descobertas a contratação de empresa por meio de licitações fraudulentas, para isso, os responsáveis faziam acordos prévios para vencerem o processo.
“Os investigados utilizavam-se de diversos artifícios para frustrar o caráter competitivo da licitação como rapidez incomum na tramitação do procedimento, exigência de qualificação técnica desnecessária ao cumprimento do objeto, contratação conjunta de serviços completamente distintos em um mesmo certame e apresentação de atestado de capacidade técnica falsificado”, detalhou a investigação.
Em outras palavras, as empresas “escolhidas” ganham as licitações sem seguir as especificações necessárias, com documentos falsos e em tempo recorde. Segundo a Polícia Federal, um dos principais contratos investigados foi fechado por mais de R$ 100 milhões.
As equipes de investigação constataram as fraudes através da análise do material apreendido na Operação Mineração de Ouro, que em junho do ano passado apurou o envolvimento de conselheiros do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul com o grupo criminoso alvo da Lama Asfáltica.
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