Grupo que trazia cocaína da Bolívia é interceptado em Campo Grande

Um grupo que traficantes que trazia pasta base de cocaína da Bolívia para Campo Grande foi preso após perseguição na BR-262, na região do Indubrasil, entrada da capital. Os suspeitos estavam em dois carros, um deles carregado com 100 quilos da droga, e foram interceptados no meio da rodovia por policiais do GOI (Grupo de Operações e Investigações), na madrugada desta sexta-feira (31).

A investigação contra o grupo começou quando os policiais receberam informações de que um corumbaense, conhecido como Juninho, estava vendendo drogas trazidas da Bolívia na capital de Mato Grosso do Sul.

Segundo denúncias, ele sempre viajava para a fronteira do país para buscas o entorpecente. Para isso, contratavam ajudantes que ficam encarregados de colocar os tabletes no carro e também batedores para a carga. Enquanto os policiais levantavam informações do suspeito em Campo Grande, descobriram que ele estava em Corumbá com um HB20, pronto para pegar a estrada.

Para monitorar o caminho do suspeito, os policiais do GOI contaram com equipes da PRF (Polícia Rodoviária Federal), que avisaram assim que o veículo passou o posto policial de Terrenos. Revelaram também que um Fiat Palio, dirigido por uma mulher, “escoltava” o HB20.

As equipes então esperaram pelos suspeitos e quando os dois carros passaram pelo bairro Indubrasil, interceptaram o HB20. Mesmo com a viatura entrando na pista para impedir que os suspeitos escapassem, eles ainda conseguiram fugir. Foram perseguidos por alguns quilômetros, mas foram alcançados.

Quatro homens estavam no veículo; Olisvaldo Sebastião Ferreira Júnior, Rodrigo Rodrigues Duarte, Cleyton Pereira da Silva e Saulo de Lima Marques. Com eles, os policiais encontraram tabletes de pasta base de cocaína, que pesaram pouco mais de 100 quilos.

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A motorista da Palio conseguiu fugir, mas a partir do número da placa, ela foi identificada e pouco depois, encontrada na Vila Cerradinho. Vanessa da Silva Surubi confessou que era quem conduzia o carro e que já era a segunda vez que fazia o serviço para Juninho. Para escoltar a carga e avisar das barreiras policiais ganharia R$ 3 mil.

Os cinco foram presos em flagrante por tráfico de droga e associação para o tráfico.