Incêndio na região de Manso é controlado; novos focos ameaçam área
Apesar de extinguir dois focos, Corpo de Bombeiros segue em alerta máximo, após novo incêndio surgir e se aproximar das margens do Lago do Manso
O combate aos incêndios na região do Lago do Manso em Chapada dos Guimarães avançou foi controlado. De acordo com os bombeiros (CBMMT), dois dos três focos que atingiam a região estão sob controle.
No entanto, para que novos focos não surjam, o Corpo de Bombeiros mantém o monitoramento da área.
Um deles, que chegou a parar o trânsito na rodovia MT-351, foi finalmente controlado. A notícia traz um alívio, mas a batalha está longe de terminar. Um novo incêndio surgiu nesta terça-feira (9), e desta vez, as chamas estão ainda mais perto do lago.
Por essa razão, a corporação segue com toda sua força na área. Aviões, caminhões-pipa e equipes em solo trabalham sem parar. O combate é difícil, com calor forte, ventos que espalham as chamas pioram a situação.
O início do problema: o susto na estrada
O perigo do fogo ficou claro na segunda-feira (8). Um dos incêndios, que começou rápido às margens da rodovia MT-351, avançou tanto que bloqueou a passagem de um ônibus que levava funcionários para o Malai Manso Resort. O desespero das pessoas no veículo, que fugiam do calor e da fumaça, se tornou a imagem do risco para quem vive e trabalha na região.
Enquanto a estrada era afetada, outros dois focos já conhecidos pelos bombeiros continuavam a queimar em áreas de morraria. O novo incêndio perto do lago mostra que, mesmo com os esforços, a ameaça continua e exige atenção total das equipes.
Fogo atinge todo o estado
A situação no Manso não é um caso isolado. É um reflexo da crise de incêndios em todo o estado. Na mesma segunda-feira, os bombeiros combateram 35 incêndios florestais em várias cidades.
As chamas se espalharam por lugares como Vila Bela da Santíssima Trindade e Barra do Garças. Dados do Inpe mostram que Mato Grosso teve 170 focos de calor em apenas 24 horas, com a maioria concentrada na Amazônia e no Cerrado. O fogo no Manso, portanto, é apenas uma das muitas frentes de uma guerra contra as chamas que consome a vegetação de Mato Grosso.
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