Invasão de terreno gera tensão entre famílias e PM em Campo Grande
A Polícia Militar acompanha a movimentação das famílias desde a manhã
Cerca de 80 pessoas invadiram um terreno na Rua dos Gonçalves, no Jardim Centenário, em Campo Grande, nesta quinta-feira (19). A Polícia Militar acompanha a movimentação das famílias desde a manhã.

Até uma retroescavadeira foi encaminhada ao local com o objetivo de conter a ocupação. Segundo os moradores, o terreno estaria abandonado, sendo utilizado como ponto de descarte de lixo e abrigo para usuários de drogas.
Durante a manhã, as famílias começaram a roçar a vegetação e demarcar os “lotes” improvisados onde seriam montados os barracos com pedaços de madeira e lonas. Entre os ocupantes há crianças, mulheres e idosos, segundo um dos moradores. A maioria das famílias não teria condições de pagar aluguel, o que motivou a invasão.
“A maioria que está aqui não tem para onde ir. Tenho certeza de que, se tivessem condições de pagar um aluguel, não estariam passando por essa humilhação”, afirmou um motorista de aplicativo de 32 anos, que pediu para não ter a identidade revelada.
Ainda pela manhã, equipes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e do Batalhão de Choque da Polícia Militar estiveram na área, segundo um dos invasores. Durante a tarde, a PM retornou ao local e exigiu que as famílias desocupassem a área. Os militares seguem monitorando a movimentação.
O proprietário do terreno registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil nesta manhã. Segundo ele, a área invadida possui cerca de “4 hectares, é regularizada, quitada e devidamente documentada”.
Ele também relatou à polícia que, durante obras de pavimentação da rua, a cerca que delimitava o terreno foi retirada por equipes da prefeitura, deixando a área desprotegida e, segundo ele, facilitando a invasão.
O proprietário afirmou ainda que, ao visitar o local pela manhã, havia aproximadamente 80 pessoas espalhadas pelo terreno. Parte da vegetação já havia sido roçada, e os invasores teriam iniciado a divisão do espaço em lotes para a construção dos barracos.
O caso foi registrado como esbulho possessório na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro de Campo Grande.
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