Morte de advogada é apurada em Cuiabá após família contestar suicídio e celular estar com o ex
Viviane de Souza foi encontrada com um cinto preso à maçaneta do banheiro, que tem menos de um metro de altura, o que levanta dúvidas sobre as circunstâncias da morte.
A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) instaurou um inquérito policial para apurar a morte da advogada Viviane de Souza, de 30 anos, encontrada morta em casa, no bairro Jardim Aclimação, em Cuiabá, no dia 17 de setembro deste ano.

Inicialmente, o caso foi tratado como suicídio, porém no dia 23 de setembro, a Polícia Civil instaurou um inquérito policial para apuração dos fatos. As investigações continuam em andamento.
Dentre os trabalhos, são realizadas oitivas de testemunhas e aguardado o resultado de exames periciais que podem auxiliar no esclarecimento das circunstâncias do crime.
Versão dos familiares
A família de Viviane criou um perfil no Instagram chamado @caso_viviane para pedir esclarecimentos do caso às autoridades. Eles explicam que no dia em que a advogada foi encontrada, o ex-namorado passou a senha do apartamento para as vizinhas, que entraram e viram o corpo, e que, depois disso, ele subiu, entrou no banheiro e moveu o corpo, colocando a vítima no chão.
Viviane foi encontrada com um cinto no pescoço preso à maçaneta do banheiro, que possui menos de um metro de altura, o que contraria a hipótese de que ela tenha tirado a própria vida.
Além disso, o ex-namorado estava em posse do celular de Viviane e forneceu a senha à polícia, mesmo após terem terminado o relacionamento.
Em outra publicação, eles ainda afirmam que ele teria mexido no corpo antes da perícia chegar, e, que após a chegada da perícia, o corpo foi liberado em apenas 37 minutos, fazendo com que a mãe da advogada assinasse o termo de reconhecimento do corpo, mesmo sem ver a filha.
Os parentes apontam ainda que o delegado que investiga o caso é morador do prédio e afirmou ter feito o isolamento do local, mas pessoas de fora da investigação tiraram fotos do corpo da vítima.
Outro ponto que eles enfatizam é que o cinto que a vítima teria se enforcado e uma faca encontrada na cama foram deixados no local.
A Polícia Civil não repassou mais detalhes do caso para não atrapalhar a apuração.
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