Mulher investigada por maus-tratos a animais em Cuiabá é solta

Larissa Karolina Silva Moreira, de 28 anos, foi presa no dia 13 de junho, após denúncias de feitas por protetores de animais.

A Justiça de Mato Grosso determinou, nessa sexta-feira (25), a liberdade de Larissa Karolina Silva Moreira, de 28 anos, estudante investigada por maus-tratos a animais em Cuiabá.

A decisão, assinada pela juíza Fernanda Mayumi Kobayashi, substituiu a prisão preventiva da jovem por medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.

Larissa foi presa suspeita de maus tratos contra animais
Larissa Karolina, de 28 anos, foi presa suspeita de maus tratos contra animais | Foto: redes sociais

Larissa havia sido presa no dia 13 de junho pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), após denúncias feitas por protetores de animais sobre o desaparecimento de cães e gatos adotados por ela.

A investigação da Polícia Civil apura se, além dos maus-tratos, houve prática de zoofilia e comercialização de imagens criminosas.

Com a nova decisão judicial, a estudante de Química da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) deverá cumprir uma série de medidas restritivas, conforme determinado no Habeas Corpus.

Medidas cautelares

A partir da expedição do alvará de soltura, Larissa deverá:

  • Informar endereço atualizado e comunicar qualquer mudança ao juízo;
  • Comparecer quinzenalmente à Justiça;
  • Não se ausentar do distrito da culpa por mais de sete dias sem autorização;
  • Recolher-se em casa à noite, nos fins de semana e feriados;
  • Não se envolver em novos crimes;
  • Usar tornozeleira eletrônica para monitoramento.

A juíza alertou que o descumprimento das determinações poderá resultar na revogação do benefício e nova ordem de prisão.

Investigação segue em andamento

O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que já solicitou à Justiça a quebra de sigilo dos aparelhos eletrônicos de Larissa e do namorado, Wilian, também investigado, mas que foi liberado após prestar depoimento. Ele negou participação nos maus-tratos e atribuiu à companheira a responsabilidade pelos crimes.

Denúncias de ONGs relataram que a estudante adotava filhotes, especialmente fêmeas, e cortava contato dias após a adoção, o que levantou suspeitas. Um dos animais mortos foi encaminhado para perícia, que deve confirmar a causa da morte.

A Defensoria Pública acompanha o caso.

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Comentários (1)

  • Eduardo Amato

    Pela crueldade dos fatos, é lamentável essa decisão da juíza. Enquanto não houver rigor na aplicação das Leis, os maus-tratos continuarão acontecendo.
    Lembrando o caso da gata Sofia morta com um machado, o que se fala do caso? Nada!!!

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