Operação Spotless: contratos fraudados somam R$ 15 milhões
O prefeito de Terenos, Henrique Budke (PSDB), foi um dos alvos preso nesta manhã na ação
O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) deflagrou, nesta terça-feira (9), a Operação Spotless, que cumpriu 16 mandados de prisão preventiva e 59 mandados de busca e apreensão nos municípios de Terenos e Campo Grande. O prefeito de Terenos, Henrique Budke (PSDB), foi um dos alvos preso nesta manhã na ação que investiga R$ 15 milhões em licitações fraudadas.

A ação teve apoio do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), do GECOC (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e contou com a participação do Batalhão de Choque e BOPE.
As investigações apontam a existência de uma organização criminosa instalada em Terenos, comandada por um agente político. O grupo usava servidores públicos para fraudar licitações, manipulando editais e simulando concorrência entre empresas.
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De acordo com o MP, os contratos direcionados pelo esquema ultrapassaram R$ 15 milhões apenas no último ano. Para garantir a execução das fraudes, havia ainda o pagamento de propina a servidores, que atestavam falsamente o recebimento de produtos e serviços ou aceleravam a liberação de pagamentos.
O MPMS chegou ao grupo a partir de provas coletadas na Operação Velatus, incluindo mensagens e dados de celulares apreendidos. O material revelou o funcionamento do esquema e ajudou a identificar o líder da organização criminosa.
“Spotless”, que em inglês significa “limpo”, “sem manchas” e faz referência à necessidade de que os processos de contratação da administração pública sejam transparentes.
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