PM suspeito de matar personal fica preso na Força Tática; esposa segue foragida
Em depoimento, confessou o crime e afirmou que a motivação seria um processo judicial movido pela vítima contra ele, em razão de um acidente de trânsito
O soldado da Polícia Militar Raylton Duarte Mourão ficará preso no Batalhão da Força Tática, em Cuiabá. A decisão é do juiz da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, Pierro de Faria Mendes, que atendeu ao pedido da defesa para que o militar fosse mantido em unidade ou organização militar.
Raylton é suspeito de ter assassinado a tiros a personal trainer Rozeli da Costa Souza Nunes, de 38 anos, em Várzea Grande, no último dia 11.
O policial se entregou na sede do 1º Batalhão na tarde de domingo (21) e, na manhã de segunda-feira (22), compareceu à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), acompanhado de seu advogado.
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Em depoimento, confessou o crime e afirmou que a motivação seria um processo judicial movido pela vítima contra ele, em razão de um acidente de trânsito envolvendo um caminhão de uma empresa de distribuição de água supostamente ligada ao militar.
Raylton passou por audiência de custódia na tarde de ontem e teve a prisão mantida. Durante a oitiva, alegou sofrer de problemas psiquiátricos, como depressão e síndrome do pânico.
Esposa foragida
A esposa do policial, a farmacêutica Aline Valandro Kounz, continua foragida. A expectativa, segundo o delegado Bruno Abreu, responsável pela investigação, é que ela se apresente ainda nesta terça-feira (23). A Polícia Civil apura qual teria sido a participação direta dela no crime e quem pilotava a motocicleta utilizada por Raylton no momento da execução.
O crime
Rozeli foi assassinada em 11 de setembro, no bairro Cohab Canelas, em Várzea Grande. Câmeras de segurança flagraram o momento em que dois homens em uma moto se aproximaram do carro da vítima. O garupa efetuou cerca de seis disparos, sem dar chance de defesa.
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Na manhã do crime, Rozeli saía de casa para a academia onde trabalhava. Ela deixou dois filhos, de 6 e 12 anos, que estavam dormindo no momento da execução. O marido, caminhoneiro, estava em viagem para o município de Sorriso.
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