Polícia bloqueia R$ 2,5 milhões e prende líderes de facção em operação contra tráfico em MT
Em Mato Grosso, o cumprimento de mandados de busca e prisão ocorreu no bairro Jardim Imperial, em Cuiabá, resultando na detenção de um suspeito investigado.
A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc), realizou nesta terça-feira (16) a Operação Forasteiros, em parceria com as Polícias Civis de Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia e Paraná, para desarticular uma facção criminosa voltada ao tráfico de drogas e à lavagem de dinheiro.
Segundo as investigações, a organização criminosa utilizava “mulas” para transportar drogas provenientes de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bahia, com destino a Goiás, abastecendo diferentes pontos de distribuição na região.
Mandados cumpridos
Em Mato Grosso, o cumprimento de mandados de busca e prisão ocorreu no bairro Jardim Imperial, em Cuiabá, resultando na detenção de um suspeito investigado. Ao todo, a operação executou 45 mandados de busca e apreensão, 16 mandados de prisão preventiva contra integrantes apontados como líderes do grupo e bloqueio judicial de aproximadamente R$ 2,5 milhões, incluindo contas bancárias, imóveis, veículos, objetos de luxo e outros bens relacionados aos investigados.
As ações ocorreram em cinco estados:
- Goiás: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Senador Canedo, Trindade e Águas Lindas de Goiás
- Mato Grosso: Cuiabá
- Mato Grosso do Sul: Campo Grande
- Bahia: Salvador, Camaçari e Lauro de Freitas
- Paraná: Foz do Iguaçu
Cooperação interestadual
Cerca de 180 policiais civis participaram da operação, reforçando o caráter integrado e complexo da ação. O delegado titular da Denarc de Cuiabá, Wilson Cibulskis, destacou que a operação marca um avanço no combate ao tráfico interestadual, atingindo tanto a estrutura financeira quanto operacional da facção.
“O objetivo neste momento é desarticular os mecanismos de lavagem de dinheiro e interromper a atuação de lideranças ligadas a facções”, afirmou Cibulskis.
A operação reforça a importância da cooperação entre estados no combate a crimes organizados e ao tráfico de drogas, além de visar a desarticulação das redes de financiamento que sustentam essas organizações.
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