Policial preso por estupro em Campo Grande é afastado do Bope

Preso pelo estupro de uma frentista, de 24 anos, em Campo Grande, o policial Israel Giron Arguelho Carvalho, de 30 anos, era soldado do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), o esquadrão de elite da Polícia Militar.

Diante da prisão, Israel foi afastado do batalhão por “inconveniência de permanência” e posto à disposição do comando geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul.

A transferência do soldado foi assinada pela subcomandante da corporação, coronel Neidy Nunes Barbosa Centurião, e publicada no Diário Oficial do estado, nesta segunda-feira (14). Israel Giron está encarcerado no presídio militar de Campo Grande.

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Investigação

A investigação do crime é conduzida pela Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), que apura se há outras vítimas do suspeito, e mais detalhes sobre a dinâmica do crime.

A conduta do policial também será alvo de PAD (Processo Administrativo Disciplinar) da Polícia Militar. A apuração interna da PM, pode resultar na expulsão de Israel da corporação.

O crime

A frentista foi abordada pelo suspeito enquanto retornava para casa após o expediente, na noite de terça-feira (9).

Conforme o boletim de ocorrência sobre o caso, Israel apontou a arma para ela e a obrigou a entrar no veículo dele, um Fiat Mobi branco. Em seguida a vítima foi levada para um terreno e estuprada, sob a mira da arma funcional do criminoso.

A frentista conseguiu fugir e entrou em contato com o chefe, que acionou a Polícia Militar. Do local do crime, ela foi encaminhada para Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), atitude que foi crucial na identificação do criminoso. A vítima também repassou os dados da placa do veículo do policial.

O suspeito foi preso 3 dias depois na casa dele, no bairro Ana Maria do Couto. Dentro da residência foi apreendida a roupa que ele usou no dia do crime. O relógio da vítima também foi encontrado dentro do carro do policial.