Secretário de finanças de Bonito é preso por desvio de R$ 4,3 milhões
Operação do Gecoc cumpriu 4 mandados de prisão e 15 de busca e apreensão nesta terça-feira (7)
Operação do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) prendeu três servidores da Prefeitura de Bonito nesta terça-feira (7), incluindo o secretário de Finanças do Município. A operação Águas Turvas mirou esquema de fraudes em licitações e desvio de R$ 4,3 milhões, além de cumprir 4 mandados de prisão e 15 de busca e apreensão.

Os presos foram:
- Edilberto Cruz Gonçalves, secretário de Finanças de Bonito
- Carlos Henrique Sanches Corrêa, arquiteto e fiscal de obras públicas da cidade
- Luciane Cíntia Pazette, gerente do setor de licitação
- Genilton da Silva Moreira, empresário.
As defesas de Edilberto Cruz, Carlos Henrique Sanches e Luciane Cíntia Pazette não foram localizadas.
O que diz a prefeitura de Bonito
Em nota, a prefeitura de Bonito disse que está à disposição das autoridades responsáveis para contribuir com a investigação, mas não se posicionou sobre as prisões dos servidores.
A Prefeitura de Bonito vem a público esclarecer que, em relação à Operação Águas Turvas, realizada nesta terça-feira (07), foram adotadas todas as medidas necessárias para garantir pleno acesso aos objetos do mandado de busca, em total colaboração com as autoridades competentes.
Reforçamos que a administração municipal sempre pautou suas ações pela legalidade, ética e transparência junto à população.
A Prefeitura permanece à disposição das autoridades responsáveis para fornecer todas as informações e documentos necessários ao devido andamento das investigações.
Operação
O cumprimento dos mandados decorre de decisão judicial proferida no bojo de procedimento que apura os crimes de organização criminosa, fraude em licitações, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, dentre outros delitos correlatos.
A investigação constatou a existência de uma organização criminosa que atua fraudando, sistematicamente, licitações de obras e serviços de engenharia no Município de Bonito, desde 2021. São inúmeras licitações fraudadas mediante simulação de concorrência e previsão de exigências específicas estipuladas para direcionar o objeto do certame às empresas pertencentes ao grupo criminoso.
O papel dos agentes públicos, em conluio com os empresários, consistia em fornecer informações privilegiadas e organizar a fraude procedimental, com vistas ao sucesso do grupo criminoso, em contrapartida ao constante recebimento de vantagens indevidas. O valor dos contratos apurados até o momento atinge o valor de R$ 4.397.966,86
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