Suspeito de matar garagista agora é procurado pela Interpol

Thiago Gabriel Martins da Silva, de 34 anos, foi preso por tráfico de drogas na Bolívia e agora pode ser extraditado para o Brasil

O homem que é suspeito de ser o mentor do assassinato do garagista Carlos Reis Medeiros de Jesus, o “Alma”, em novembro de 2021, entrou na lista de procurados da Interpol e agora pode ser extraditado para o Brasil. Thiago Gabriel Martins da Silva, de 34 anos, foi preso na Bolívia por tráfico de drogas e com a entrada na divisão vermelha da polícia internacional, o mandado de prisão contra ele pode ser cumprido, abrindo a possibilidade de devolução ao Brasil para responder processo.

Thiago circulado de vermelho quando foi preso na Bolívia (Foto: Divulgação)
Thiago circulado de vermelho quando foi preso na Bolívia (Foto: Divulgação)

As investigações da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa) apontaram que Thiago e o comparsa dele, Vítor Hugo de Oliveira, deviam dinheiro para “Alma” e tinham bens penhorados com ele. Esta é uma das motivações do crime, mas não só isso. 

Essa execução, de acordo com as descobertas da fase policial de apuração, é resultado de um esquema de agiotagem que começou bem antes, com Alma e o pai de Thiago, que morreu. Após essa morte, Thiago quis cobrar os devedores do pai, receber o que considerava “seu por direito”. 

“Alma” teria concordou em participar de uma execução planejada por Thiago, e mudado de ideia, passando de comparsa a alvo. No dia 30 de novembro de 2021, caiu em uma armadilha. 

De acordo com o que descreve a denúncia, o garagista foi chamado por Thiago para receber dinheiro. Chegando lá, foi esfaqueado pelas costas por Vítor e baleado por Thiago. O corpo nunca foi encontrado.

Após a morte, a dupla ainda furtou e vendeu o veículo de “Alma” e também devem responder por esse crime. 

Leia mais

  1. Caso garagista: operação cumpre mandados de prisão contra suspeitos de envolvimento no sumiço de “Alma”

Investigação e processo

O inquérito da DHPP também indicou como envolvido Kelison Kauan da Silva, implicado por ajudar na ocultação do cadáver. 

Vítor Hugo foi preso temporariamente em 24 de janeiro de 2022, depois conseguiu alvará de soltura. Kelisson foi preso em Goiânia e Thiago mais recentemente na Bolívia. 

No último dia 10, o juiz Aluízio Pereira dos Santos pronunciou Vítor Hugo. Isto quer dizer que ele será submetido a júri popular. Em relação a Kelisson, o magistrado decidiu não levá-lo a júri,

O processo foi desmembrado em relação a Thiago, que estava foragido até ser localizado em um acampamento do tráfico na Bolívia, em agosto.

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