Cuiabá reduz jornada de trabalhadores da limpeza urbana devido ao calor intenso
A jornada diária passa a ser de 5h30, distribuída em dois turnos: das 7h às 10h e das 14h às 16h30, evitando a exposição ao sol nos horários de maior intensidade.
O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini, determinou a redução da carga horária dos colaboradores da Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb), responsáveis pela manutenção e limpeza da cidade, como medida de proteção diante das intensas ondas de calor e baixa umidade do ar registradas na capital. O anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira (1º).
A medida vale para equipes terceirizadas que realizam serviços como varrição, roçagem, capinagem, pintura de meio-fio, jardinagem e manutenção de praças e parques, incluindo a retirada de bolsões de lixo.

A jornada diária passa a ser de 5h30, distribuída em dois turnos: das 7h às 10h e das 14h às 16h30, evitando a exposição ao sol nos horários de maior intensidade.
“Estamos passando por um período crítico de calor e seca, e nossa prioridade é preservar a saúde dos trabalhadores que cuidam diariamente da nossa cidade. Por isso, determinei a redução da jornada, sem prejuízo às atividades, garantindo que eles possam exercer suas funções de forma mais segura”, afirmou Brunini.
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A exposição prolongada a altas temperaturas pode causar desidratação, queimaduras, envelhecimento precoce da pele e aumentar o risco de câncer de pele devido à radiação ultravioleta (UV).
Para reforçar a segurança, os colaboradores também recebem equipamentos de proteção individual (EPIs), como chapéus, roupas de manga longa, luvas e óculos escuros, além de contar com pontos de hidratação espalhados pelos locais de trabalho.

No dia 20 de agosto, a Prefeitura de Cuiabá já havia alertado a população sobre os cuidados necessários durante o período de seca, que deve se estender até meados de outubro.
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A Secretaria Municipal de Saúde reforça a importância de hidratação constante, proteção solar e atenção especial a crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas, mais vulneráveis aos efeitos da baixa umidade e do calor extremo.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a capital atingiu 40°C na medição automática e 39,4°C na medição manual, tornando-se a segunda cidade mais quente do país em 2025, atrás apenas do Rio de Janeiro.
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