Mais de 80% dos atrativos de Bonito voltam a funcionar após chuvas

Em fevereiro, choveu 495 milímetros em Bonito, superando o recorde (290 milímetros) no mesmo período, no ano de 2018

Apesar das fortes chuvas que atingiram a cidade turística de Bonito, distante a 348 km de Campo Grande, mais de 80% dos atrativos voltaram a funcionar nesta quinta-feira (9), assim como 90% das atividades de ecoturismo. A informação oficial foi repassada pela secretaria municipal de Turismo e pelo trade.

Balneario Municipal de Bonito
Atrativos voltaram a funcionar na cidade (Foto: Divulgação)

“O impacto foi muito grande, mas conseguimos voltar a operar mais rápido”, informou Bruno Leite, diretor-executivo do Parque Ecológico Rio Formoso.

Os atrativos que ainda estão fechados, já estão com volume de água e transparência normalizados, no entanto, sofreram grande impacto nas estruturas de trilhas e deck e optaram por finalizar a manutenção dos espaços antes de retomar a atividade turística. Mas, estima-se, que mais de 90% dos passeios estão em funcionamento às vésperas do fim de semana.

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O empresário destacou que se houve menos impactos no turismo local este ano, apesar dos temporais, os reflexos positivos podem ser creditados nas ações de conservação do solo e dos mananciais, que estão sendo desenvolvidas pelo Governo do Estado, prefeitura de Bonito e organismos ambientais. Citou a criação da Câmara Técnica, que estabeleceu restrições criteriosas na concessão de licenciamento ambiental na região.

“A segurança e a qualidade dos serviços são prioridades para nós, por isso Bonito é uma referência e tem o reconhecimento mundial. O sistema de reservas (voucher) garante os direitos do turista, que pode remarcar seu passeio, se programar com tranquilidade”, frisa.

Chuva

Em fevereiro, choveu 495 milímetros em Bonito, superando o recorde (290 milímetros) no mesmo período, no ano de 2018, ano em que a cidade foi bastante impactada com as chuvas. De lá para cá, vários planos de manejo foram implementados, um trabalho intenso realizado pelos atrativos, órgãos governamentais, trade e organizações não-governamentais, como o IASB (Instituto das Águas da Serra da Bodoquena).

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